Com o ano 2022, cresce a expectativa do comércio eletrônico. Segundo o estudo “Market Review: tendências do e-commerce para 2022”, da Bornlogic e Opinion Box, a frequência de compras digitais cresceu 71% no último ano e, conforme os relatos dos entrevistados na pesquisa, 49% pretendem comprar mais pela internet no ano vindouro. Ainda de acordo com a análise, entre os principais atrativos para consumir no ambiente virtual foram listados, respectivamente, elementos como promoções sazonais e formas de pagamento (24%), facilidade na comparação de preços (44%), promoções que só encontram na internet (58%), preços (61%) e praticidade (63%). Produzida em setembro deste ano, a pesquisa entrevistou 2.129 consumidores em todo o país.

Mateus Toledo, fundador e CEO da MT Soluções – empresa que atua com implantações de lojas virtuais, marketplaces, layouts e sistema ERP -, considera que, no que depender dos resultados alcançados em 2021, o crescimento do e-commerce no próximo já é certo.

“Ao que tudo indica, devemos fechar este ano com um avanço de 38%, sendo que o comércio eletrônico bateu recorde ainda no primeiro semestre, atingindo R$ 53,4 bilhões em faturamento”, afirma, citando dados da Confederação Nacional do Comércio e da 44ª edição do Webshoppers, relatório realizado pela Ebit Nielsen em parceria com o Bexs Banco. Além disso, segundo o especialista, “para crescer em 2022, os empreendedores digitais devem apostar na construção de um canal digital intuitivo e descomplicado, que não gere dúvidas, mas facilite a vida do consumidor”.

De fato, a facilidade de navegação em um site, permitindo a localização de produtos ou serviços de forma rápida, ocupa o terceiro lugar na lista de atributos essenciais para 38% dos respondentes (36% dos brasileiros) que responderam à PwC.

Na visão do fundador e CEO da MT Soluções, o crescimento do e-commerce já é certo, embora não seja tão expressivo quanto desejado por conta do ticket médio da população e pelo fato de que 2022 será um ano eleitoral.

“Ainda assim, nossos empreendedores são otimistas e isso faz toda diferença para o aquecimento do setor. Para os empreendedores digitais, fica esta certeza: no próximo ano, o setor deve crescer ainda mais, tornando o comércio eletrônico um ambiente competitivo, que exige ainda mais empenho”, conclui.

 

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